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HORTO: história que tem raíz
Ano
2013
Cliente
Comunidade Horto Sustentável
ORIENTAÇÃO
Patrícia Saldanha
ALUNOS
Amanda Cunha, Ana Carolina Paradas, Marina Riker, Miriam Sampaio, Isadora Ribeiro, Lucas Bastos, Mariana Lemos, Daniela Tupinanmá, Fernanda Gonçalves, Carolina Cantreva, Felipe Ribeiro, Ana Carolina Assayag, Cindy Borges, Samantha Brito e Marco Antônio Coelho
O Horto Florestal é bairro na Zona Sul do Rio de Janeiro, próximo ao Jardim Botânico. Desde o início do século XIX a região vem sendo ocupada por antigos trabalhadores do bairro e da Fábrica de Pólvora que funcionava na região. Os moradores, portanto, são em sua maioria famílias de classe média baixa que ocupam aquele espaço há gerações, residindo, mas também preservando.
Ao contrário do que muitas vezes é refletido pela opinião pública, moradores alegam que a área foi concedida de maneira informal desde a fundação do parque. Vale ressaltar que na época em que a área começou a ser ocupada, a burocracia imobiliária era consideravelmente menor, e não houve uma preocupação com a oficialização desse processo, pois era consensual e não entendia-se como necessário o registro.
A partir da década de 80 os pedidos de reintegração de posse do local tem causado polêmicas, associando a ocupação do Horto Florestal como prática de “apropriação irregular e destruição da natureza”. Tal associação reflete muitas vezes na opinião pública a respeito do pequeno bairro na Zona Sul, influenciando a sociedade ao redor a criar uma imagem negativa a respeito.
Pensando numa maneira de reverter a situação dos moradores e dar visibilidade a causa do Horto Florestal na região, o trabalho produzido pretendeu mobilizar e incentivar a própria comunidade, garantindo a participação ativa de todos na luta pelos direitos do lugar.
A Campanha intitulada “Horto: raízes, memórias e lar” contou com diferentes ações, entre elas a criação de flyers distribuídos para a população, camisetas, fanpage online, abaixo assinado e até um personagem apelidado de “Super Horto”.